Quanto ao texto, o de hoje também é mais uma cena que eu decidi prolongar, como eu havia dito no primeiro capítulo do conto, esse é um conto que não pretendo editar, ao contrário do que fiz com o "Em um inverno", meu primeiro conto. Então, não estou cortando nada do conto, e esse parece se prolongar um pouco mais, espero que possam compreender.
A música desse post é a "Quem Sabe - Sabrina Sanm" ,uma cantora não tão conhecida pela mídia, mas muito boa como poderão comprovar com a música, espero que gostem. Vou parar por aqui com o papo. Leiam e tirem suas próprias conclusões:
Beatriz entregava seu corpo para a água do chuveiro e, assim lavava, não somente seu corpo, porém sua alma. Aquela chuva havia feito ela se sentir melhor somente por estar sentindo-a enquanto caminhava. Por mais que sua mente estivesse mergulhada no azul dos olhos de Rômulo, ela ainda conseguia sentir-se viva e feliz o suficiente somente por estar viva. Ou era algo que ela não sabia, mas a motivava a ser feliz.
Arrumou-se. Entretanto, não sentiu vontade de sair ou chamar ninguém para sua casa. Preferiu ficar em casa sozinha e tentar se divertir assim mesmo. Ligou a televisão e procurou por algum filme de comédia, mas não o achou. Foi para a cozinha preparar algo para comer enquanto apenas escutava as cenas de um filme romântico, porém divertido, que passava em um dos canais.
Após o filme. Preparou seu jantar e, após a refeição foi dormir. Ou pelo menos tentou. Aquele azul ainda estava em seus pensamentos. Ela queria reencontrar Rômulo. Desejava que ele voltasse no dia seguinte, nem precisava falar com ela, somente de vê-lo ela ficaria feliz. Já estava feliz por tê-lo conhecido... Era isso! O motivo de sua felicidade ERA Rômulo.
Rômulo chegou em sua casa por volta das oito da noite e rapidamente tomou seu banho e se trocou, pediu uma pizza para jantar e, após isso foi tentar dormir. Apenas tentar.
Beatriz ainda estava em sua cabeça e ele sabia que, de certa forma queria reencontrá-la. Ela deveria trabalhar no dia seguinte também. Ele, então deveria almoçar no mesmo restaurante. E, assim dormiu, na esperança de reencontrar Beatriz, coisa que, ao menos em sonho podia realizar naquele momento.
Rômulo havia deixado uma sensação muito agradável em Beatriz. E ela queria que ele pudesse fazer mais por ela e, de certa forma, agradecê-lo por isso. Seus olhos azuis ainda paravam nos pensamentos e sonhos de Beatriz. E ela adormecia feliz, por poder ter a chance de encontrá-lo em seus sonhos.
Os sonhos de ambos eram os mesmos, um via ao outro e podiam sentir como se tivessem suas almas ligadas desde o momento que se viram e que, ainda em sonho, elas poderiam ficar juntas.
só um aviso: eu não sei quando esse conto vai terminar pois ainda não escrevi o final, portanto, peço mais uma vez a compreensão