sábado, 22 de dezembro de 2007

Em um inverno (parte IV)

 Olá,
   Como estão vocês? Tudo bem? Espero que sim. Estou aqui para postar a quarta (e penúltima) parte do conto, a última eu posto no natal, ok? Não quero comentar nada sobre as partes, espero que gostem. Ao contrário do que esperava, esse final está me deixando tão ansioso quanto vocês, pois, mesmo já escrito, temo que não gostem, mas a cada parte nova, me surpreendo com os comentários positivos a respeito do conto. Muito obrigado! Agora sim, a quarta parte do conto, leiam e tirem suas próprias conclusões, ou esperem até o natal pela parte final (até rimou ^^ ).


E ele abaixou a cabeça. Estivera ali durante a vida toda e, quando criança vivia com seu pai que sempre lhe chamara de filho. Nunca havia sequer falado seu nome. E seu pai morrera sem lhe dar um. Mas lhe deixara a cabana. Com livros onde pudesse entender a linguagem dos homens e se portar como um. Mas nunca havia tido contato com outro de sua espécie por muito tempo. Por vergonha de não poder ter um nome, algo que o pudesse tornar único. E ele contou toda sua história.

- Então não terei nome também!
- Como?

Disse ele surpreso com a resposta e com o sorriso que se formara rosto daquela mulher.

- Exatamente o que você ouviu.

Ela tinha um nome: Marie. Mas poucos a conheciam e ninguém a respeitava. Era pobre e vivia com sua mãe e pai. Mas ambos foram mortos, deixando-a sem casa e apenas com aquela taça, que fora escondida por sua mãe como último recurso caso ela precisasse. Ninguém quis ajudá-la e todos a quem conhecia se recusaram a acolhê-la. E agora a taça estava perdida, e ela não tinha mais nada. E queria que aquele homem soubesse que era único para ela mesmo sem um nome.E ela contou toda sua história.
- Diga-me. Nunca mesmo você teve contato com nenhum outro homem, ou mulher?
- Não.
- Entendo...

Ela não conseguia disfarçar a felicidade por saber que era a primeira pessoa que ele conhecera em sua vida, além de seu pai. E queria ser mais.

- E você, não tem mais ninguém a quem recorrer agora?
- Não, só você se importou comigo, a ponto de arriscar sua vida.

Ele tentava disfarçar o rubor em seu rosto com a resposta dela. Para ela, ninguém mais a protegeria como ele, e ela disse isso a ele.
Eles ficaram em silêncio por um bom tempo.

- Pronto! O seu curativo está pronto. Agora terei de ir...Não quero abusar de sua hospitalidade.

E ela foi se dirigindo à porta com um ar de tristeza. Por lembrar que todos a quem conhecera, haviam negado a ela. E ele poderia ser mais um.

- Não! Não vá! Fique aqui comigo!

   Bom, não poderia deixar de colocar mais suspense para o capítulo final, espero que entendam.
p.s.: Bem que aqui, poderiam caber perguntas do tipo "você decide" ,tais como: e agora, será que Marie irá abandoná-lo? Qual foi o motivo dele ter pedido que ela fique?, mas acho que isso já foi feito pelas mentes que lêem o texto e esperam por cada capítulo novo, aguardem até o último, no natal...



11 comentários:

Rafael Almeida Teixeira disse...

quem é "Sauron"?
Tou viajando.
aaaah lerei sim.
hoje de madrugada, pois tou numa faxina aqui em casa. sabe como é né? fim de ano faxina forçada.
e nestante tou indo p/ parque.
só a noite msm poderei ler.
mas me responda agora.
quem é "Sauron"?

Anônimo disse...

Nossa! já tentei escrerver assim num blog e não consegui
prende mesmo agente

Rafael Almeida Teixeira disse...

ah cara lembrei.
assistir a trilogia.

Obrigado pela explicação.

Boas inspirações em sua nova vida de escritor.

Ninguém disse...

vou precisar dar uma olhada nos capitulos anteriores!

Nauáli disse...

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!

você cortou o capítulo no momento!
que raiva!
estou morrendo de curiosidade!

obrigada pelo elogio.
Concordo quando diz que precisamos de um tempo para nos conhecer de novo. Por isso que criei o blog. Para eu saber quem sou, o que penso.

Estou admirada. Você escreve muito bem. Posso te linkar?

=*

Hodric disse...

Saudações! :}

Também encontrei seu blog na "Central de Divulgação de Blogs" e estou aqui para manifestar minha admiração por ele.

Confesso que ainda não tive tempo para ler todos os textos (ou pelo menos todas as partes deste conto), mas a sua linguagem descritiva é ótima, como uma fotografia da cena.

Gostaria de convidá-lo a conhecer meu blog, o qual está sendo atualizado com textos que crio. Há poemas, reflexões... enfim, um pouco de tudo.

A propósito, gostaria de saber se posso adicionar seu blog aos meus links, algum problema em fazê-lo?

Até mais,
Rodrigo.

Hodric disse...

Sem problemas, fique à votnade para ler quando quiser.

A propósito, preferi não fazer um banner, pelo menos por enquanto, afinal nem todo mundo sabe colocar e pode prejudicar a estética do blog dos outros. Pode me linkar do modo convencionar, com o texto mesmo. Porém, você me deu uma idéia, vou mesmo pensar num banner pequeno e que não prejudique o visual da página de ninguém.

Abraço!

Nauáli disse...

Ahh!
Não tenho banner...
Não sei como fazer um
Mas eu vou te linkar do msmo jeito
xD

Eu sigo o seu conselho, também acredito que seja assim. Acontece que eu não agoentei mais, são dois anos de dúvidas, mentiras e desencontros. Acredito que o que tiver que ser, será.
Mas mesmo assim, obrigada, viu?
bjo

Milena Li disse...

gostei muito do seu blog
muito interessante
feliz natal (:

Anônimo disse...

mto legal a história

conseguiu me prender a ela

legal pra caramba!

* Mariana disse...

Você é fantástico. Estou morrendo de inveja do seu talento. :P
Beijinhos