sábado, 15 de dezembro de 2007

Em um inverno (parte II)


Olá,
   Bom, primeiro devo comentar que me surpreendi com os comentários sobre a primeira parte do conto. Achei que ninguém ia gostar muito, que iam achar chato ou cansativo. Na verdade, o conto era feito de oito partes mas, como eu editei um pouco, ficaram só cinco mesmo, por isso algumas passagens paracem meio que "corridas".
   Eu tenho que postar agora pois não vou poder mais tarde. Tenho um jogo marcado para 14h, depois vou pra casa da minha namorada. Amanhã tenho uma festa para ir(só eu, que quero ir numa festa com um tempo chuvoso que está fazendo no RJ, tenho meus motivos).
   Foi muito bom receber comentários positivos por dois motivos:
1- Esse é o meu primeiro conto, todo incentivo é muito bem vindo!
2-Eu esperava algum comentário bom lá pela terceira ou quarta parte. Receber bons comentários logo no começo foi uma surpresa para mim. Muito obrigado à todos que comentaram!
     Agora sim vou postar a segunda parte do conto,pensei em modificá-la, e modificar o conto inteiro mas, devo deixá-lo como está até o final ( e isso é muito difícil,mas...).Espero que gostem da segunda parte. Leiam e tirem suas próprias conclusões.


O sentimento de desespero foi aumentando dentro de si quando os gritos foram ficando cada vez mais baixos. Mas sabia que estava na direção certa. Então corria enquanto procurava pela tal mulher que, agora, já não gritava mais.
Encontrou-a caída com neve por cima de seu corpo. Estava tão fria quanto à neve. Mas pôde perceber que estava ainda viva quando ela retribuíra o olhar por ele lançado. Seus braços fortes agora tiravam a neve por cima do corpo dela com a rapidez de quem se acostumara a cavar buracos na terra para plantar grandes árvores. E não demorou muito para conseguir libertá-la do casulo formado pelo gelo.
Então, aparece uma alcatéia que espreitava-os por algum tempo e, um dos lobos pula por sobre o corpo da pobre mulher. Desesperado, ele começa uma luta com este e o pega pelo pescoço, lançando-o contra um forte tronco de árvore, fazendo o animal cair desacordado. Munidos pela raiva e pela fome, os lobos vão vorazmente de encontro ao homem que, tenta lutar com todos. E vence a maioria que foge, deixando um apenas que, aproveita-se da distração de seu inimigo e crava seus dentes em sua nuca.
Agora caído pela dor, o homem tenta desligar as presas do animal de sua nuca ensangüentada quando ouve um barulho, como se algo fosse quebrado e, logo em seguida, o lobo tira suas presas da nuca de seu inimigo e também foge, cambaleante.
A mulher, ao perceber que aquele homem que mal conhecera, havia arriscado sua vida para salva-la por duas vezes (uma vez da neve e outra, dos lobos) sacrificou seu único bem valioso (que levara consigo para vender em troca de dinheiro), uma taça feita de cristal e cravejada por pedras, as mais preciosas, para salvar seu herói. E bateu a taça de cristal contra a cabeça do lobo, fazendo-o soltar a nuca do homem.
Assustado e aliviado com a fuga do lobo ele olha para trás e percebe que, fora aquela mulher que fizera o animal fugir. Sem mais forças nem para manter-se em pé, ela cai perdendo os sentidos.
Sentindo mais do que compaixão, talvez confiança, talvez gratidão ele a pega e a leva para sua cabana para aquecê-la e esperar ela acordar. A essa altura, seu ferimento não mais o importa, ele o cobre com um pano tirado de sua própria camisa e procura em sua dispensa, algumas folhas que sirvam para um chá que talvez, o faça esquecer da dor e ajude ela a recuperar-se, enquanto espera a mulher, agora em sua cama, acordar.
Esperando que a mulher vote à consciência, ele coloca uma cadeira ao lado de sua cama para sentar-se, caso ela precise de algo quando sair de seu estado. E, nesta cadeira ele fica, a guardar o chá (por perceber que seria útil somente depois que ela acordasse) e olhar aquela mulher.
E seus olhos parecem percorrer cada centímetro do corpo dela. Sem nenhuma pressa, apenas admirando-a, como se, com os olhos pudesse acariciar cada parte do corpo dela. E fica a observá-la. Seus cabelos negros, seu rosto branco como a neve que outrora a cobrira, mas com tons de um rosa que lembrava algumas flores por ele cultivadas numa primavera distante. E, pela jovialidade apresentada, parecia dizer que os dois tinham a mesma idade. Sua boca, vermelha, pequena, aparentemente macia, suave e que o fez, arquear o corpo em direção ao corpo da mulher, como se fosse beijá-la e refrear-se para voltar à posição que estava em sua cadeira.




    Bom, não vou ficar fazendo perguntas pois me lembra os tempos do "Você Decide" e, embora eu gostasse muito do programa, não cabe repetir a dose pois o roteiro já está traçado, sinto muito. 



12 comentários:

Jefferson Barbosa disse...

Tá ficando emocionante.
Ele tem que beijar ela, ela vai e da um tapa nele num impulso, ela se arrepende e pow, beja ele.

dapkdaedkaopp ;D
Abraço!

Arthurius Maximus disse...

Pintou um clima. Será que ela permitirá? vamos aguardar.

Nauáli disse...

Oi, sou a moça que não comentou no seu blog.
xD

pois é, não sei o que houve, mas estou aqui para cometar. Peço desculpas pela demora, meu pai estava usando o pc e ontem eu não pude ligar o computador.

Achei muito interessante sua história. Por ela ter sido diminuída, de oito para cinco, realmente teve trechos que ficaram corridos, mas ficou boa mesmo assim. Espere por mim, pois eu estou curiosa e quero saber o final da história. Ou seja, vou voltar.

Ah, cuidado. Feridas não tratadas infeccionam.

gostei mesmo.

=*
xD

MaxReinert disse...

Vamos ver, vamos ver... seguimos aguardando a continuação!

MargaH disse...

hum... pintou um clima msmo!!
aaaahh beija!beija!beija!

vou esperar a continuação tbm!




bjs
http://www.meublog-22.blogspot.com/

Paula Oliveira disse...

Jura que é seu primeiro conto???
Gostei bastante! Vou procurar a primeira parte e aguardar pelas próximas!!

Parabéns!

Charles Araújo disse...

Muito legal!!
Vc tem potencial o enredo é muuuito bem desenvolvido!!
Já estou procurando a primeira parte ^^


0/

Anônimo disse...

Uau...

você daria um otimo escritor!

www.wanna-a-drink.blogspot.com

Fellipe disse...

Vou salvar as outras partes do conto no word, mais esta e depois volto para comentar.
abraço.

Mano Guardanapo disse...

Quem sabe não se torna a próxima novela da globo?

Eles estão precisando de algo interresante mesmo

Pendréz Mentos disse...

iremos ler o de antes
:D

Anônimo disse...

Continua bom. Apesar de na cena de ação a descrição do ataque inicial ficou um pouquinho embaralhada (o homem pegando o primeiro lobo), mas o resto ficou bom.

Volto a pedir que separe melhor os parágrafos. Isso vai deixar o texto mais bonito esteticamente.