Olá,
Desculpa a demora mas eu disse que ia demorar(pelo menos eu avisei). Dessa vez tive muito pouco tempo pra postar devido a muitos textos e trabalhos para serem lidos/feitos na facul. Espero que entendam.
Sobre o capítulo, bom, é o último então não tenho muito que falar sobre o mesmo. Quanto ao próximo capítulo, que seria o epílogo(que eu gostei muito de ter feito) eu tenho um grande problema pela frente: Ele está gigantesco. Geralmente eu escrevo uma ou duas páginas no word mas no epílogo, eu escrevi quatro páginas! Então cabe a vocês a decisão se posto tudo de uma vez ou se divido para vocês lerem aos poucos. Eu, como curioso que sou, votaria por ler o epílogo por inteiro de uma vez só, mas não é uma decisão minha, respondam por comentário.
Por falar em comentário, eu gosteria de dizer que ninguém que lê é obrigado a comentar, nem mesmo a ler, se achar muito grande, ou muito ruim... Então, sintam-se livres para comentar ou não...
Vou deixar de papo e postar logo o capítulo final. Ah! A música é "Good Enough" do Evanescence. Não falo muito ou então vou ficar babando pelo evanescence e deixar de postar (coisa de fã). Leiam e tirem suas próprias conclusões:
Os olhos de Rômulo agora se esquivam do olhar de Beatriz, tentando também evitar o rubor em sua face. Mas percebendo que fora tarde demais e, uma vez que começou a falar, sentia que deveria continuar, por mais ridículo que pudesse parecer.
Os olhos de Beatriz, bem como a dona daquele olhar, ainda esperavam que ele continuasse.
- Foi desde o momento que eu pisei naquele restaurante, Beatriz. Desde quando eu vi você.
Beatriz permaneceu imóvel, como se espantada aos olhos de Rômulo, mas bem ela sabia que estava imóvel por se dar conta de que seu sofrimento diminuira quando, pela primeira vez avistara Rômulo.
- Eu queria até pedir desculpas por ser um pouco direto e parecer até mesmo infantil mas, eu simplesmente não consigo evitar, muito menos explicar o porquê disso.
Rômulo terminava de dizer as palavras ansiando por alguma reação de Beatriz, que parecia inerte, a não ser por seus olhos perplexos que pareciam refletir algo que nem ela mesma conseguia ainda expressar.
- Eu ainda não entendo muito bem. Mas sei que eu precisava te conhecer e, de certa forma, ainda preciso de você. E tudo o que eu senti durante esses poucos dias, foi mais intenso do que boa parte da minha vida, como se eu vivesse apagado por boa parte dela. Bom, até ontem, no dia que eu vi você...
Ainda ecoavam na cabeça de Beatriz, todas as palavras ditas por Rômulo, acrescidas de confirmações de seus próprios sentimentos, antes ainda não descobertos. Seu corpo parecia voltar a se mover, mas ela mesma não conseguia direcionar-se ao certo.
Seus pensamentos de evitar um outro relacionamento foram expulsas de sua mente pelas palavras doces, e inseguras de Rômulo que ela sabia serem ditas com o medo da rejeição, um medo infundado, mas que ele não sabia disso ainda.Ao pensar nisso, seu rosto não conteve um leve sorriso que ela não protestou em manter.
- Sabe, Rômulo. Você disse coisas que eu mesma teria dito, por estar sentindo a mesma coisa. A gente sofreu muito e, inexplicavelmente, a vida deu essa chance da gente se conhecer e, sabe, eu acho que a gente devia aproveit...
Suas palavras foram interrompidas por lábios colados aos seus, enquanto sua nuca sentia o toque macio da mão de Rômulo, puxando-a para si, enquanto a envolvia, passando o braço esquerdo por sua cintura. O tocar de lábios foi intenso, porém tenro e carregado de um bem estar que ia penetrando por cada parte do corpo de Beatriz, fazendo-a entregar-se nos braços de Rômulo, envolvendo seus próprios braços no corpo dele.
Aos poucos os lábios foram se movimentando, selando duas almas num beijo doce e suave, mas não por isso sem paixão, que parecia transcender seus corpos e estava presente em cada milímetro daquele lugar, antes uma rua fria e escura. Inclusive no céu, que revelara suas mais brilhantes estrelas para agraciar a união de Beatriz e Rômulo.
Até que Beatriz coloca suas mãos nos ombros de Rômulo e os separa do beijo.
- ... Rômulo...
- O que foi Beatriz?
E ela procurava absorver cada milímetro do rosto de Rômulo enquanto pensava numa maneira melhor de expressar seus sentimentos, com um sorriso no rosto que ela não conseguia conter, e nem ao menos tentava. O medo e a indecisão já trocados pela felicidade de encontrar alguém como ele. “E ele beija tão bem...”
- Nada não... Onde é que a gente estava mesmo?
E, enquanto Rômulo abria um sorriso que durou poucos segundos, Beatriz aproximava suas bocas novamente. Juntando duas almas feridas que, juntas, ganham uma chance de se concertar.
E lá do alto, as estrelas contemplavam sua missão cumprida. Todo o esforço valeu à pena. Todo o sofrimento, dor e angústia foram lavados de seus corações para que eles pudessem perceber que ninguém está realmente sozinho, mas apenas vendado por um sofrimento que parece custar a passar. Mas o que só as estrelas sabem é que isso não é para o mal, ou até mesmo para a dor, mas sim para deixar o caminho livre para, quem sabe um novo amor.
* * *
Bom, é isso... Não vou comentar muito. Vou esperar o epílogo para isso. Espero que tenham gostado e não se esqueçam que ainda tem o epílogo. Até lá. Será na semana que vem, eu eu não vou adiar nem um dia. Até o dia 07 de setembro!
domingo, 31 de agosto de 2008
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17 comentários:
"Mas o que só as estrelas sabem é que isso não é para o mal, ou até mesmo para a dor, mas sim para deixar o caminho livre para, quem sabe um novo amor."
E eu que acabei de prometer a mim mesma em meu blog que não ia mais chorar... humpft! rs
E que venha o epílogo!
enfim o tão aguardado final!!!!
Parabéns, foi lindo do começo ao fim!!!
E que venha o epilogo e por favor de uma vez!
Caramba...gostei da ideia...
to lendo desde o comeco ja...
otima ideia
É a primeira vez que visito o seu blog e lendo essa última parte eu reparei que é bem legal,principalmente o último paragrafo. Mas apesar de não ser fácil vou tentar ler as partes que eu não li.
Olá, q massa q vc também é escritor ...
Vou ver se leio a história desde o começo, também sou fã do Eva...
Parabéns pelo blog ...
Bjo!
Olá,
Comecei pelo fim, mas achei legal. Parabéns, vc escreve muito bem!
Vou ler o começo agora! rsrs
Um abraço
Oi,
Fui ao teu orkut p/ t deixar um recado e acabei TENDO q visitar o teu blogger.
Li o final da tua história e descobri q vc acabou d ganhar uma leitora ~_^
E sem perder mais tempo vou começar a ler do começo,rsrsrs.
Tchau
Olá escritor!
Adorei o modo como escreves, mas acho que tu já deves ter tido algum comentário com essa referência.
Lhe digo apenas que bem que Beatriz poderia não ter cortado o clima né...
uahauhuahua
Adoreeeeeeei seu blog!
Meu Deus, seu conto é puro mel.
Bah já estou viciada!!
quero ver o final heim!
deve investir, seus contos são COOL!
DÁ UMA VISITINHA AKI:
www.balalaico.blogspot.com
De um romantismo bem melado, mas legal... comecei errado: lendo pelo fim... mas vou ao começo para entender como se chegou a isso.
Abraços
Parabens....
um romantismo legal...
a demora para vc postar me pareceu ser de um filme de suspense quando comeca aquela musica sabe...
interessante o final, principalmente o ultimo paragrafo :)
vou voltar nos capitulos anteriores pra conhecer a historia x)
ah, to linkando seu blog
#)
Otima narrativa, muito fluida! Adorei
Querido amigo avassalador...Anderson...
parece que voce ainda está dormindo muito pouco... mas continua escrevendo bem.
bons sonhos nas noites estreladas pra ti.
venha nos visitar de novo!
bjs avassaladores.
E tudo o que eu senti durante esses poucos dias, foi mais intenso do que boa parte da minha vida
essa parte foi uma das melhores pra mim, essa fala
adorei esse capítulo!
beijos
Aqui de novo...
Já to lendo o resto....
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